Os pais esperam por 9 meses a chegada daquela coisinha que irá mudar para sempre suas vidas. Quando o bebê nasce, é tanto amor envolvido que todos da família querem ficar o dia inteiro olhando para ele. Junta-se a essa experiência, a necessidade natural e mais forte do que qualquer coisa que exista: a proteção da mãe para seu bebê.
Chegando em casa, o primeiro lugar do bebê será em um bercinho ao lado da cama dos pais. E isso está mais do que correto. O Ministério da Saúde aconselha que até os 6 meses de vida a criança deve dormir no quarto dos pais. É um período de grande evolução e alguns cuidados especiais, período de transmitir confiança e tranquilidade para a criança. Também há a amamentação, importante em todos os aspectos para o desenvolvimento correto do bebê, que irá acontecer duas a três vezes durante a madrugada, sendo muito mais prático e ágil o bebê e a mãe estarem pertinhos um do outro.
Só que a criança irá crescer, junto com o sentido de proteção materno. O mais adequado seria que, a partir de 6 meses, a criança fosse colocada no seu quartinho, para aprender a relaxar e dormir sem a constante presença dos pais. Algumas pesquisas tem demonstrado que crianças que continuam dormindo com os pais dormem menos e possuem um sono com várias interrupções.
A partir do 6º mês a criança fica cada vez mais esperta e possui a tendência de continuar procurar pelos pais se percebe a presença deles no mesmo cômodo. Sendo assim, ninguém descansará mais, nem a criança, nem os pais, que serão acordados no meio da noite. E quanto mais tarde essa decisão acontecer, mais difícil será para a criança dormir sozinha.
Estimular a criança a ter seu próprio espaço é estimular que ela tenha autoconfiança e os pais poderem voltar a ter sua intimidade preservada também é muito importante. Isso cria um ambiente saudável para todos.